
É incrível observarmos a realidade que nos cerca e constatarmos, nos nossos dias, o grande impacto das atitudes e realizações que promovemos. Não é necessário voltarmos muito tempo atrás, basta alguns anos para entendermos que há uma disparidade gritante entre o legado deixado por nossos pais e aquele que estamos construindo para nossos filhos.
A herança que recebemos trata de questões bastante simples, mas não menos importantes, tais como o respeito pelos mais velhos, a busca de coisas mais elevadas, a preocupação em preservar o meio ambiente e um maior impulso de cuidar mais daquilo que norteia nossa vida interior em detrimento das aparências. O oposto, portanto, de tudo o que vivemos até agora.
Então ficam aqui alguns questionamentos bastante pertinentes:
Pais, qual é a herança que deixarão para seus filhos e futuros netos? Será a de uma rigidez sem tamanho, um silêncio doentio diante das atitudes que suas crianças e adolescentes têm demonstrado, a falta de determinação e amor necessários para confrontá-los com a verdade diante de seus erros e coragem ainda maior de corrigí-los?
Serão ditas as palavras de elogio e apoio, para encorajá-los a seguir o caminho reto, justo e bom? Que exemplos têm dado a eles? Alguém, aliás, escreveu com muita propriedade, que a palavra tem o poder de convencer, mas nada substitui o exemplo, pois este arrasta.
Filhos, qual a visão de mundo que tem abarcado suas mentes? Porventura, não estão cansados da inversão de valores, do desrespeito mórbido com que tratam os mais velhos, com a falta de temor diante de Deus, uma visão distorcida que apenas valoriza o exterior, mas despreza o que realmente importa?
Talvez seja mais fácil engolir a porcaria que a televisão nos empurra, pensar do mesmo modo que todo mundo, esquecendo que é muito melhor ser autêntico do que viver como um monte de ovelhas desgarradas, que imitando umas às outras, pulam no abismo.
Igreja, qual tem sido o nosso papel desempenhado nesta terra? Onde estão os inconformados com este mundo corrupto? Para onde foram aqueles que reconhecem que o que está em risco, não é seu próprio nome, seu bem-estar, sua prosperidade, mas sim vidas?
Quando será que iremos parar e enxergar que o fundamental não é discutir qual a melhor denominação, que roupa é a correta, se saia ou calça, mas sim pregar o verdadeiro evangelho - não o evangelho do homem para o homem - mas o evangelho de Deus, as boas-novas de Deus para os homens? Quanto tempo ainda resta para que deixemos de viver sob máscaras e nos livremos de uma vez por todas de nosso legalismo e farisaísmo insano?
Que herança estamos deixando? Por mais complexa que possa ser nossa situação, ainda há tempo para mudá-la. Glória a Deus por isso! É Sua maravilhosa graça que nos concede esta perspectiva. O legado que deixaremos pode ser de tragédia, desespero e morte. Ou pode ser também de paz, esperança e vida. Isso vai depender do que fizermos aqui, das decisões que viermos a tomar.
Pais, que vossa herança para seus filhos e netos, seja: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." (Provérbios 22.6)
Filhos, que a vossa possa ser: "Guarde puro o seu caminho, observando-o segundo a palavra do Senhor." (Salmos 119.9)
"Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer." (Eclesiastes 12.1)
"Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá." (Êxodo 20.12)
Igreja, que nossos olhos sejam abertos, nossos corações se voltem para o Deus Altíssimo, de forma que venhamos ser sal da terra e luz do mundo, e que "assim brilhe também a nossa luz diante dos homens, para que vejam as nossas obras e glorifiquem a nosso Pai que está nos céus." (Mateus 5.16)
Que nosso exemplo hoje seja, como nas palavras de Joseph Bayly, lembrar na escuridão, do que aprendemos na luz.
Deus nos abençoe!
A herança que recebemos trata de questões bastante simples, mas não menos importantes, tais como o respeito pelos mais velhos, a busca de coisas mais elevadas, a preocupação em preservar o meio ambiente e um maior impulso de cuidar mais daquilo que norteia nossa vida interior em detrimento das aparências. O oposto, portanto, de tudo o que vivemos até agora.
Então ficam aqui alguns questionamentos bastante pertinentes:
Pais, qual é a herança que deixarão para seus filhos e futuros netos? Será a de uma rigidez sem tamanho, um silêncio doentio diante das atitudes que suas crianças e adolescentes têm demonstrado, a falta de determinação e amor necessários para confrontá-los com a verdade diante de seus erros e coragem ainda maior de corrigí-los?
Serão ditas as palavras de elogio e apoio, para encorajá-los a seguir o caminho reto, justo e bom? Que exemplos têm dado a eles? Alguém, aliás, escreveu com muita propriedade, que a palavra tem o poder de convencer, mas nada substitui o exemplo, pois este arrasta.
Filhos, qual a visão de mundo que tem abarcado suas mentes? Porventura, não estão cansados da inversão de valores, do desrespeito mórbido com que tratam os mais velhos, com a falta de temor diante de Deus, uma visão distorcida que apenas valoriza o exterior, mas despreza o que realmente importa?
Talvez seja mais fácil engolir a porcaria que a televisão nos empurra, pensar do mesmo modo que todo mundo, esquecendo que é muito melhor ser autêntico do que viver como um monte de ovelhas desgarradas, que imitando umas às outras, pulam no abismo.
Igreja, qual tem sido o nosso papel desempenhado nesta terra? Onde estão os inconformados com este mundo corrupto? Para onde foram aqueles que reconhecem que o que está em risco, não é seu próprio nome, seu bem-estar, sua prosperidade, mas sim vidas?
Quando será que iremos parar e enxergar que o fundamental não é discutir qual a melhor denominação, que roupa é a correta, se saia ou calça, mas sim pregar o verdadeiro evangelho - não o evangelho do homem para o homem - mas o evangelho de Deus, as boas-novas de Deus para os homens? Quanto tempo ainda resta para que deixemos de viver sob máscaras e nos livremos de uma vez por todas de nosso legalismo e farisaísmo insano?
Que herança estamos deixando? Por mais complexa que possa ser nossa situação, ainda há tempo para mudá-la. Glória a Deus por isso! É Sua maravilhosa graça que nos concede esta perspectiva. O legado que deixaremos pode ser de tragédia, desespero e morte. Ou pode ser também de paz, esperança e vida. Isso vai depender do que fizermos aqui, das decisões que viermos a tomar.
Pais, que vossa herança para seus filhos e netos, seja: "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele." (Provérbios 22.6)
Filhos, que a vossa possa ser: "Guarde puro o seu caminho, observando-o segundo a palavra do Senhor." (Salmos 119.9)
"Lembra-te do teu criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer." (Eclesiastes 12.1)
"Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus, te dá." (Êxodo 20.12)
Igreja, que nossos olhos sejam abertos, nossos corações se voltem para o Deus Altíssimo, de forma que venhamos ser sal da terra e luz do mundo, e que "assim brilhe também a nossa luz diante dos homens, para que vejam as nossas obras e glorifiquem a nosso Pai que está nos céus." (Mateus 5.16)
Que nosso exemplo hoje seja, como nas palavras de Joseph Bayly, lembrar na escuridão, do que aprendemos na luz.
Deus nos abençoe!