30 de jul. de 2011

Quem é Deus? A Perfeita Definição!


Algo bem peculiar ao ser humano é determinar para si conceitos sobre tudo o que lhe rodeia ou diz respeito a si mesmo. Simplesmente não conseguimos viver sem estes conceitos; é uma forma que encontramos para facilitar nossa vida, visto que, conhecer em vários aspectos - se possível, todos - algo ou alguém, nos dá segurança para agir diante de certas circunstâncias que vão se impondo durante nossa trajetória, no dia-a-dia. Enfim, podemos dizer que é uma necessidade.

Se a satisfação desta necessidade traz bem-estar, é igualmente verdadeiro, que em determinadas situações, torna-se potencialmente problemático, uma vez que ao ditarmos definições para coisas, pessoas e tudo o mais que nos cerca, há o risco de cometermos erros, pois fazemos isto baseados em nossos próprios sentimentos, valores e "achismos", e não devemos nos esquecer que muitas vezes, esses valores são invertidos, os pensamentos preconceituosos, os sentimentos enganosos e nossa visão é insuficiente e nebulosa; daí que podemos resumir tudo isto em uma única sentença:

"Quem se descreve se limita."(Lembrando que descrever é uma forma de determinar conceitos, assim como classificar, separar em grupos, etc.)

Se há o risco de nos enganarmos e cometermos injustiças - e pode ter certeza que há - ao dar "nome aos bois", digamos assim, imagine quando decidimos fazer isto em relação a Deus, a Seus atributos, à Sua essência. Veja bem, não me interprete mal. Não estou dizendo com isso, que não podemos ou devemos ter uma noção sobre Deus ou sobre tudo o que existe. O que quero dizer é que devemos varrer para longe de nós as noções equivocadas!

Certamente não deve ser novidade para você a imagem vendida de um deus como um velhinho, de barbas e cabelos grandes, vestido de branco e sentado em uma nuvem. Um deus avô: e uma boa paráfrase disso é o Papai Noel. Ou então a imagem de um homem carrancudo, mal-humorado, tirano e irado, que espera apenas um pequeno deslize seu para mandá-lo para o fogo eterno. Uns apelam para a figura do pai negligente que "passa a mão pela cabeça do filho" e esquece da correção necessária, enquanto outros se apropriam de um deus fantoche, manipulado pela disputa partidária ou política, visando interesses próprios.

Como definir o que não entendemos? Como limitar o ilimitado, como descrever o indescritível? Deus não é do nosso tamanho, aquilo que nos aflige não O atemoriza e nossas vãs definições sobre Ele não O atingem, não mudam Sua essência. Palavras ou testemunhos ruins, nossas quedas não jogam lama sobre Seu nome. Ele não pertence a um grupo político, nem será colocado em uma caixa, como se fosse um boneco da religião.

Ao contrário do que pensamos, Seu amor não está dissociado de Sua justiça, Ele disciplina a todo aquele que ama:
"Sabe, pois, no teu coração, que, como um homem disciplina a seu filho, assim te disciplina o Senhor, teu Deus." (Deuteronômio 8.5) "Eu repreendo e disciplino a quantos amo." (Apocalipse 3.19a) As nuvens são estrado dos Seus pés, Sua misericórdia perdura eternamente e Seu amor é indizível!

O que importa de fato, não são as idéias que nossas mentes formam a Seu respeito, antes, o que Ele pensa a nosso respeito! Algo digno de reflexão. Mas uma vez que a necessidade de definição não nos abandona, tenha em mente algo muito importante, sendo Deus indescritível, Ele também providenciou isto para nós:

Jesus é a mais perfeita definição de Deus -
Jesus nos mostrou quem é Deus!

Concluindo, deixo este vídeo para reflexão, cuja mensagem fala exatamente do que tratamos no texto de hoje. Peço desculpas pelo fato de estar sem tradução, infelizmente não encontrei a legenda.

Deus os abençoe.

2 comentários:

Fernando Saraiva disse...

Graça e Paz
Gerlane Oliveira,

Recentemente em um debate com um amigo, lhe disse o seguinte “O grande problema da maioria dos cristãos é querer rotular os outros tomando por base os seus próprios conceitos, que estão longe de serem infalíveis.”

Muitas vezes por não compreendermos algo, ou por termos uma visão limitada das coisas e de Deus, o colocamos ou o avaliamos ou ainda mais o conceituamos conforme “nossos próprios conceitos”. Conceitos estes carregado de “achismos” e soberba.

Segundo o Filósofo Platão: Deus é o começo, o meio e o fim de todas as coisas. Ele é a mente ou razão suprema; a causa eficiente de todas as coisas; eterno, imutável, onisciente, onipotente; tudo permeia e tudo controla; é justo, santo, sábio e bom; o absolutamente perfeito, o começo de toda a verdade, a fonte de toda a lei e justiça, a origem de toda a ordem e beleza e, especialmente, a causa de todo o bem.

Esta conceituação de Deus, embora seja ampla em suas linhas e vasta em seu significado, ainda assim mostrasse incompleta, pois Deus não se resume, não se quantifica, não contextualiza, apenas ele é o que é.

“Disse Deus a Moisés: "Eu Sou o que Sou. É isto que você dirá aos israelitas:” Gn 3.14

Que Deus a abençoe.

Gerlane G. Oliveira disse...

Paz Fernando!

Sem dúvida alguma,Platão se expressou muito bem em relação a este assunto, porém, como você citou, Deus é muito mais do que podemos pensar ou dizer. Ele é o Grande Eu Sou!

Obrigada pelos comentários que sempre acrescentam ao texto Fê. God bless you!